Passados que são vários dias em reflexão, sem posts, muitas são as razões para dar continuidade a uma luta que, se imparável, não deixa de ter necessidade de momentos de retiro. Um olhar pelo mundo e constata-se a tremenda asneira, estupidez, talvez por alguém entendida, da ETA com a sua acção que só serviu aos defensores de soluções que não passam por negociações. O “golpe” de Abbas na palestina numa tentativa de ultrapassar um impasse criado pela intransigência do Hamas em reconhecer Israel e consequente “serviço prestado” para justificar atitudes de europeus e outros. Bush a dar o ar da sua graça mostrando como se pode mudar ficando tudo na mesma no Iraque- lamaçal! A campanha do referendo sobre a IVG com autênticas pérolas, já esperadas mas com a vâ esperança de que não dessem à costa, mostrando a natureza inqualificável de muitos dos apoiantes da continuação da proibição. Assim, da campanha(pré) da igreja até certos movimentos pelo não, tudo já se ouviu. O que ainda não se ouviu foi alguém defender, claramente, que os defensores do não são os únicos cuja moral conta. Toda a moral que não seja a deles não é respeitada. Vai daí que, eles podem em consciência optar por não interromper qualquer gravidez. Os outros têm que, porque a sua consciência não é para levar em conta, sujeitar-se à vontade da consciência dos defensores da proibição! Não há paciência! Porém muito se anuncia para possivelmente haver alguns momentos de humor: aguarda-se com ansiedade a possivel greve dos jogadores de futebol pela reivindicação do seu estatudo de privilégio em relação aos impostos, a energia nuclear nos paises africanos como forma de “aumentar” a sua independência, o desenvolvimento das historietas do apito dourado, mais umas missas de funcionários públicos e muito mais para o qual vale a pena estar atento.