Wednesday, February 17, 2010

...de uma prisão qualquer IV

Por sorte ou azar, neste momento de clausura, a oportunidade de assistir a audições, no parlamento, a jornalistas. Espectáculo em toda a linha. Pergunta-se se é esta a "sociedade do espectáculo" de que Debord falava.Vê-se algo que há muito se vai vivendo e de que se quer fugir. Um vazio de ideias, um emaranhado de artimanhas, um diz que se disse mas...um grande show!Viaja-se até Citizen Kane e mais umas tantas citações. Um happening em toda a linha, repetição do óbvio sem nada de novo mas tudo apresentado como o sendo.
E é assim que tudo se vai passando.Vender qualquer coisa, por vazia que seja, com um embrulho apelativo. Saber manobrar como enguias escorregadias, deixar o rasto pegajoso para que alguém se descuide e sirva de trampolim para os altos voos que se almeja. Na profundidade, os outros, vão fazendo,vendem mal e são peões numa estratégia que a todos engana.

Thursday, February 11, 2010