Friday, April 28, 2006

" O que me preocupa näo é o grito dos maus.É o silêncio dos bons" Martin Luther King

O encontro de pessoas empenhadas e que näo recorrem ao silêncio, mas sim à accäo leva-nos a pensar que näo está tudo perdido. Recebi este mail e, com autorizacäo da autora para o publicar nos comentários ao post "Que os astros nos protejam"(ver post), pensei valer a pena ser lido.

P.S Näo o "postei" por sugestäo da autora.
P.S1 Este teclado näo é "português".Desculpem.

Wednesday, April 26, 2006

Até que o frio nos acorde...

Vai-se dando conta do espaço que se ocupa e percebe-se o tempo perdido a ocupar outros espaços. O calor das gentes das terras frias abraça e aconchega quando a temperatura do ar é baixa e se espera, a qualquer momento, uma mudança na paisagem que poderá ser a passagem de um dia ensolarado para um dia chuvoso. A neve mostra-se em pequenos montes junto aos parques que não deixou esverdear. O rio, sempre o rio, deixa-se conquistar e no seu percurso para o mar convida quem o quiser acompanhar. Duas horas a mais, um acordar madrugador, o desejo de que quem mais se quer possa um dia viver essas experiências.
Turku, enquanto cidade da Finlândia, tem a sua história tendo, segundo consta, sido capital antes de Helsinquia. É um dos polos de investigação com as suas universidades e institutos. Com a plena consciência do seu alto potencial educacional dá-nos a conhecer uma realidade que se deseja melhor. Exige-se mais quando tudo parece já se ter. Dizem ser preciso estar no inferno para se olhar e dar conta do paraíso mas, para esta gente, não é a chegada ao paraíso o estimulo.É viver bem aqui, na Terra.

Saturday, April 22, 2006

Next stop...Finlândia

A próxima semana será passada por estes lados...

Sunday, April 16, 2006

Que os astros nos protejam...

A agitação dos dias já pedia uma actividade, mesmo que lúdica, educativa e menos física. A espera no espaço amplo que se encurtou com a passagem a um espaço ocupado, em parte, por aparelhagem e instrumentos de astronomia, criava ansiedade. Anunciava-se uma viagem ao mundo dos céus, astros,etc. A sessão era aberta a todas as idades e a maioria dos presentes não apresentava mais do que sete, oito anos. Após a apresentação do que se seguiria e o apagar das luzes, nos minutos seguintes, a ansiedade deu lugar à decepção. A aparelhagem, anunciada, era de grande qualidade. O que se fazia com ela? Um céu estrelado, por vezes com imagens de desenhos de constelações , era a imagem mais animada durante largos minutos de explanação científica. Via láctea, velocidade da luz, elipses, nebulosa, diagonal eram, entre outras, palavras usadas e a exigirem conceitos que muitos adultos não terão. Estamos a falar do Planetário Calouste Gulbenkian. O movimento nas cadeiras, o falar durante a sessão, a cara de enfado das crianças no final e a resposta pronta a uma pergunta que não deveria ter sido feita-não gostei!Não se gosta porque não se percebe, não foi captada a atenção. Tanta aparelhagem para tão pouco uso. Será que não há gente competente para fazer melhor? A voz que falava sabia do que falava. Talvez não saiba falar para leigos na matéria.Este é um dos problemas de quem ensina. Como passar o que se sabe a quem não sabe. Que linguagem e estratégias usar perante determinado público. Resta-nos esperar, com a protecção dos astros, que algumas reclamações mudem algo. Até lá, "Céu de inverno, céu de verão" no planetário é desaconselhado.

Thursday, April 13, 2006

A internet proporciona o acesso a informação e serviços rapidamente. Estranhamente, ou não, a Netcabo funciona a um ritmo da idade da pedra e organização própria do tempo dos sinais de fumo. Isto parece surreal.Dez dias sem net,dez (10)!!!Porque a incompetência alastra!Será que ninguém tem brio por aqui? Ainda há quem tenha, falha-nos isso e isto.

Wednesday, April 05, 2006

O sentimento, de ter sido atingido um ponto sem regresso, inebria ao mesmo tempo que estimula e dá força para avançar. Avançar e desbravar. Procurar e transformar, com uma atitude de que pior é impossivel.

Saturday, April 01, 2006

"Sei que o mundo é mais forte do que eu.E para resisir ao seu poder só me tenho a mim. O que já não é pouco. Se o número não me esmagar, sou, também eu, um poder. E enquanto me for possível empurrar as palavras contra a força do mundo, esse poder será tremendo, pois quem constrói prisões expressa-se sempre pior do que quem se bate pela liberdade. E no dia em que o silêncio me restar como defesa, então será ilimitado, pois gume algum pode fender o silêncio vivo.
É este o meu consolo.Sei que as recaídas no desespero serão profundas e numerosas, mas a lembrança leva-me como uma asa a um fim que me inebria: um consolo que seja mais do que apenas isso, e mais vasto que uma filosofia: que seja, enfim, uma razão de viver."

Stig Dagerman in " A nossa necessidade de consolo é impossivel de satisfazer"