Séc-XXI DC
Ano-2006
Local- Planeta Terra/Austrália

Sheik Hilali sobre violação:
There were women who "sway suggestively" and wore make-up and immodest dress ... "and then you get a judge without mercy (rahma) and gives you 65 years". But the problem all began with who?" he asked.
The leader of the 2000 rapes in Sydney's southwest, Bilal Skaf, a Muslim, was initially sentenced to 55 years' jail, but later had the sentence reduced on appeal.
Sheik Hilali said: "If you take out uncovered meat and place it outside on the street, or in the garden or in the park, or in the backyard without a cover, and the cats come and eat it ... whose fault is it, the cats or the uncovered meat?
"The uncovered meat is the problem."
"If she was in her room, in her home, in her hijab, no problem would have occurred."
"Women were "weapons" used by "Satan" to control men.
"It is said in the state of zina (adultery), the responsibility falls 90 per cent of the time on the woman. Why? Because she possesses the weapon of enticement (igraa)."

Já se tentou.Continua-se sem saber como comentar!?Alguém quer tentar?Ou não vale a pena?

Aborto? Sou contra...

A experiência, para quem a viveu, há muito se percebeu ser traumática, pouco recomendável e tudo mais que se possa imaginar de desagradável.Logo não se pode ser a favor.Por isso sou contra o aborto feito em condições precárias, com risco para quem o faz e todas as outras coisas menos agradáveis.Passada a parte do politicamente correcto e avançando para o que interessa, assistimos há estratégia do "confundir para distrair".Assim certos sectores já em campanha pelo não há despenalização da interrupção voluntária da gravidez( IVG) pretendem com ardilosas manhas confundir o povão.Em vez de IVG pretendem falar em aborto com o objectivo claro de "assustar" os incautos e substituem despenalização por liberalização(talvez resultado do liberalismo económico em voga). Outros há que subrepticiamente vão "apelando" à abstenção como forma de "esvaziar o referendo".Está visto que desta vez isto vai baixar de nível. Se no anterior foram as ecografias do menino a agarrar o dedo do médico e as fotos de membros em baldes agora não se sabe aonde vão parar.A discussão filosófica do que é a vida, a moral que é o cerne da questão não terão grande audiência. A imposição, porque disso se trata, de uma certa moral em que os que são contra a IVG nos querem a todos meter (não fazem nem querem deixar fazer),merecia ser mais discutida. Não se obriga quem não quer fazer a fazer.Por isso, obviamente, pela Vida em contínua luta, tenho que procurar o meu cartão de eleitor e, se fôr possivel, em consciência e pela minha moral, voto SIM á despenalização da IVG!

A ocupação com coisas de pouca importância faz com que não se dê conta de alguns assuntos importantes.Assim, enquanto a Coreia do Norte faz ensaios nucleares, o Irão vai-nos mantendo em suspenso sobre o que vai fazer, o Iraque faz a contabilidade, impossível, do número de civis mortos , os talibãs dão o ar da sua graça( outra vez), o MIT dá uma oportunidade imperdível, eis que na imprensa e também em alguma blogosfera o assunto de destaque é um suposto programa que vai escolher o maior, melhor, mais importante português?! Como se pode estar tão a leste desta, decisiva, demonstrativa e possivelmente transformadora oportunidade de ter assunto para discutir?Está tudo distraído?Ou louco? Ao que parece aquilo de que se fala é só um programa de entretenimento televisivo. Será assim tão decisivo concluirem, os que participarem, que o maior português foi Bocage e não Cesariny? Ou Damásio e não Saramago?Isto é mesmo para levar a sério?

Alguém quer explicar porque, continuamente, Bush e a sua administração vão enfatizando o facto de os EUA não terem intenção de atacar militarmente a Coreia do Norte?

Devemos ficar preocupados?

O peso do corpo escarrapachado, a vida em alternância, o braço estendido e o encontro do nada. Quarto tão cheio de acção e tão vazio de paixão. O interior que se agita contrasta com o movimento lento do corpo.Está cá alguém? O ser e o seu egoismo, rastejando, lado a lado, a caminho da solidão anunciada.