Este ano também promete...
"Closer" de Mike Nichols (Clive Owen, Julia Roberts, Jude Law, Michael Haley e Natalie Portman), ao contrário do que se possa pensar, não é um filme sobre sexo, relações sexuais, paixões, tragédias amorosas é o filme sobre a vida na totalidade, vida com sexo, paixão, tragédia, dor. As relações humanas levadas ao extremo. O silêncio, as elipses e flashbacks usados são a linguagem do cinema e da vida. Estar perto, muito perto, entrar e deixar entrar em nós quem queremos conhecer." Escolher alguém é desvendar toda uma vida. E é um convite a ser desvendado!" Hanif Kureishi in Intimidade.
Gostava de ter alguma coisa para dizer sobre outra experiência que se seguiu a "Closer", mas o que dizer quando somos envolvidos na penumbra do cinema por longos planos em que cada palavra dos diálogos nos atinge como uma seta envenenada com o veneno angustiante da tragédia das relações humanas? E quando a música de Bach envolve os enquadramentos( quadros no ecrã) e os actores sofrem e comovem-se à nossa frente numa interpretação segura, independentemente da experiência( leia-se idade), para nos fazer desejar que nunca mais acabe o momento fantástico que estamos a viver e que o tempo continue e nos permita a introspecção que somos constantemente convidados a fazer?"Saraband" de Ingmar Bergman ( Brje Ahistedt, Erland Josephson, Julia Dufvenius e Liv Ullman) encerrou, assim, uma trilogia de momentos extraordinários que haviam começado com Paula Rego em Serralves. Ir a Serralves( não me importava de viver ali) e "viver" a trangressão da obra de Paula Rego, a beleza da provocação em cada quadro, mesmo os "sem título", foi um momento que ainda não dá para perceber os estragos que fez. Acho que isto promete. Antologias a serem preparadas, música a encher os meus espaços... Oh vida amo-te, mas não todos os dias( Cerroli)
Gostava de ter alguma coisa para dizer sobre outra experiência que se seguiu a "Closer", mas o que dizer quando somos envolvidos na penumbra do cinema por longos planos em que cada palavra dos diálogos nos atinge como uma seta envenenada com o veneno angustiante da tragédia das relações humanas? E quando a música de Bach envolve os enquadramentos( quadros no ecrã) e os actores sofrem e comovem-se à nossa frente numa interpretação segura, independentemente da experiência( leia-se idade), para nos fazer desejar que nunca mais acabe o momento fantástico que estamos a viver e que o tempo continue e nos permita a introspecção que somos constantemente convidados a fazer?"Saraband" de Ingmar Bergman ( Brje Ahistedt, Erland Josephson, Julia Dufvenius e Liv Ullman) encerrou, assim, uma trilogia de momentos extraordinários que haviam começado com Paula Rego em Serralves. Ir a Serralves( não me importava de viver ali) e "viver" a trangressão da obra de Paula Rego, a beleza da provocação em cada quadro, mesmo os "sem título", foi um momento que ainda não dá para perceber os estragos que fez. Acho que isto promete. Antologias a serem preparadas, música a encher os meus espaços... Oh vida amo-te, mas não todos os dias( Cerroli)
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