Num momento de tristeza, folheando uma revista "cor de rosa", enquanto se come qualquer coisa ocorre-me que, só as pessoas que não compram aqueles produtos nem consomem telenovelas e programas afins deveriam ter acesso a eles. Parece-me essencial um certo espírito crítico que não me parece acompanhar os grandes consumidores de tais produtos.
Friday, May 06, 2005
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11 Comments:
Porque não pomos as coisas de outra forma? Dava-se a todos a possibilidade de aceder à cultura e de desenvolver o sentido crítico.Não me parece boa política condicionar o acesso seja ao que for baseados em semelhante princípio.
H.
E o que fazer ao existente que, não sendo inócuo, provoca danos ao ponto de constituir fonte de informação e formação para certas mentes? Não limitamos o acesso a tudo que nos parece nocivo, para que o contacto com o "lixo" não nos provoque "doença"? Quem consegue viver com o lixo são os que já ganharam defesas para tal.os que desenvolveram o espiríto crítico.
Estamos a falar de adultos, não de crianças influenciáveis e cuja personalidade se encontra em formação. Foi em nome da protecção das mentes menos esclarecidas da influência de valores "prejudiciais" que oa longo da história nasceram instituições que mais não visavem do que proteger grupos dominantes, que assim pretendiam perpetuar a sua dominação.
Esqueci-me de assinar :)
H.
Errata:
leia-se ao em vez de "oa" e visavam em vez de "visavem".
H.
Entendendo a formação da personalidade um processo,não será a idade que define quando está concluido esse processo.Falando de influências, que dizer das crianças influenciadas por pais "leitores" de tais produtos? Que instituição as protege?
Não se defende a volta do lápis azul!A proposta é de reflexão sobre a existência de certos produtos...
Pois não, a idade não define o processo que é a personalidade -- parece que temos aqui uma variação ao "fui, sou e serei assim" de um post anterior.
Quanto à divisão entre os iluminados que têm a defesa do "espírito crítico" e os outros, que consomem de forma meio-acéfala o 'pink trash' (ou os interminavelmente estúpidos?...)... no comments! Ela nem sequer existe nesses termos!
Se o problema fosse a Lux, o Rambo ou o Toy... mas não é!
E-clair
Pois não...!
Quanto à divisão( que não é minha)não existindo nestes termos, nos que existe, coloca a questão num nivel em que a relatividade das inúmeras variáveis é por si só o problema...
Quanto ao facto da personalidade constituir um processo, estamos todos de acordo. Relativamente à tal divisão de que se falou, não é por não concordarmos com ela que podemos negar a sua existência. Na prática somos confrontados com ela. E não se verifica apenas em termos de culto/inculto, mas também de homem/mulher, preto/branco e outros.
Mas voltando ao assunto que aqui nos trouxe e que se prendia com a ideia de vedar o aceso das pessoas sem sentido crítico às tais revistas ditas cor-se-rosa, parece-me que essa ideia tem implícito um princípio de segregação. Como princípio não pode deixar de de repugnar.
Por outro lado não me parece muito nítido que essas revistas influenciem assim tanto o público que as consome, embora esteja disposta a deixar-me convencer do contrário... :)
H.
o convencimento do contrário levaria um tempo que não cabe aqui, embora uma observação atenta dos consumidores assíduos possa por si só ser uma ajuda.
Interessa agora ir mais fundo na questão da divisão/segregação.Quem é segregado quando o número de "leitores cor de rosa" aumenta?Não fará sentido os outros a "minoria" usarem meios de defesa contra a segregação possível?
E esses meios seriam vedar o acesso da "maioria" esse tipo de leitura? Proibia-se à maioria e permitia-se à minoria?
H.
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