Tuesday, June 07, 2005

Amesterdão I

Não é o ínicio nem o fim, mas sim o processo, que se percorre entre um ínicio e certo fim que alimenta o interesse em iniciar, provocar, construir, destruir, conhecer. A chegada é pouco importante, quando o fim não preocupa.
A rapidez com nos deslocamos do aeroporto de Schipol para o centro da cidade é pouca comparada com a ansiedade que se vive.Largadas as malas, desta vez chegaram, o deambular pelas ruas sem destino dá o mote para a “liberdade” de movimentos que se quer viver.As ruas fervilham, a temperatura é agradável e estranhamente muita gente bronzeada cruza os caminhos. Andar é o que apetece. Parar, só para olhar e comer. Comida grega é a escolha deste primeiro dia. O local é agradável e acolhedor. Dormir, não apetece. O dia seguinte será de caminhada em direcção ao Museu Van Gogh.Pelo caminho, sem nos apercebermos, estamos entre a Reflex New Art Gallery.De um lado e outro da rua Fotografias de David Lachapelle “puxam” os pés na sua direcção.Um mês antes Nabuyoshi Araki ocupava aquele espaço. É arte urbana, para os “urbanos”. Egon Schiele é anunciado no Van Gogh e mais do que as suas telas, em que o corpo nas suas mais extremas formas de expressão é fonte de inspiração, performances de Marina Abramovic e o Dansgroep Krisztina de Châtel – Gradual and Persistent Loss of Control – apelam para a participação numa experiência que mais tarde se viverá.

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