Amesterdão IV
A zona não é tão movimentada.O movimento parece ser mais de nativos do que de estrangeiros. Estamos mais longe do centro e sente-se uma atmosfera aconchegante. são alguns os restaurantes que se encontra e apetece experimentar.Escolhe-se pelo aspecto.Éénvistwéévis é o nome do restaurante.Uma cortina de veludo dá entrada ao que de fora se tinha visto, mas não sentido. Ouve-se ópera e conversas animadas. Nas paredes quadros e fotografias de músicos ou cenas de jazz.Os candelabros parecem dançar.Tudo é tranquilo e belo.O empregado, pensa-se, o dono do restaurante aproxima-se e uma folha de papel,escrita em caligrafia cuidada, diz-nos o que se poderá comer.Tudo está escrito em holandês!Não estamos numa zona turística. Precisamos de tradução. Ela chega-nos com toda a amabilidade. Ficamos a saber que o nome do restaurante quer dizer qualquer coisa como" um peixe, dois peixes" ou "peixe mais peixe". O forte aqui é o peixe.Melhor? Do atum ao salmão não se sabe o que escolher.Tudo será servido e acompanhado com requinte e simplicidade. O vinho da casa poderia ser melhor, quando comparado com a comida. Agora a música é alterada e os primeiros acordes de Cesaria Évora homenageiam-nos. Simpáticos e conhecedores!Sabem o que é Portugal e era o que mais perto tinham. A frase que ocorre, sem nada mais que o vinho a funcionar- está-se muito bem! Tudo é agradável. O dia seguinte é de partida.Ficaram para trás dias intensos.Um passeio pelos canais com vistas deslumbrantes, umas caminhadas pela cidade sem destino e muito mais. Muito mais há para ver...viver.
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