Sunday, March 26, 2006

Ao sucederem-se as imagens, a preto e branco, algumas com um leve tom amarelecido , não sépia, a questão vai ganhando forma sem que a promessa de qualquer resposta a alimente. Quem está dentro de nós dificilmente sairá. Recorda-se como entrou, como se instalou, como se viveu com aquela presença debaixo da pele quando fisicamente perto e pergunta-se como se viverá com aquela presença, agora, distante. Se presenças há que, em determinados momentos, nos fazem desejar arrancar a pele e expulsar, outras há que estão sempre presentes e com agrado as aconchegamos em nós. Das última não temos saudades.Estão em nós, leva-se para todo o lado, até para os poemas.

5 Comments:

Blogger Meia Lua said...

As presenças, como tão bem dizes, tornam-se parte de nós e nós... somos feitos das experiências que tivémos e do que as presenças deixaram... misturados.
bjinho

7:03 AM  
Blogger merdinhas said...

Não sépia ...
...está-se inspirado aqui para estas bandas. Que poema te mordeu?

2:17 AM  
Blogger celso serra said...

merdinhas:pq não segues os links?:)
meia lua:bjo

4:14 AM  
Blogger Naked Lunch said...

é como a música, nas veias... moscatel aromatizado com LSD

1:14 AM  
Blogger merdinhas said...

Dizes tu que eu não sigo os links...mas ok assim diseste que poema te mordeu

12:05 PM  

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