Abraço I
Os corpos há muito que se encontraram e penetraram. O afastamento que, agora, se vive apenas existe para os outros. As peles, mesmo que não se toquem, sentem o que por baixo delas é mais do que uma recordação. As cicatrizes, arranhões, mordidas, afagos estão todos catalogados por cima e por baixo da pele. O desejo, agora, fica por isso mesmo. Mas sempre que o encontro é possivel em frente de toda a gente, de forma despodurada, um abraço forte e amigo, sem culpa, com desejo de sentir o corpo e mais uma memória marcar. A vontade de ficar mais tempo com os corpos juntos e o afastar terno. Como pode ser reconfortante um abraço...
3 Comments:
...vou sair de fininho....
As cores são bonitas... as letras têm um tamanho engraçado... e coiso... Cristina, espere por mim!
Voltei só para dizer que este texto tal como o outro sobre o mesmo tema estão muito bem escritos.
Maria Ortigão
:)))
EA
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