Os olhos comem. Alimentos devorados com prazer, movimentos de mãos e olhos procurando com insistência os sinais do desejo que ardia. Os corpos olham-se e pulsantes saltam um para o outro. A violência dos movimentos, em ansiedade, esquecem a mesa que abana. O descontrolo é a palavra de ordem. A interrupção é o que menos se deseja. Trava-se.Alguém tem que parar. Recusa? Como se explica, sem parar, que não há preservativo? Antes era desnecessário. Esquecimento. O que era para começar, acaba. Recusa? Afinal até havia a toma da pílula. Essas podem passar no aeroporto.Na solidão, o que nunca passará é a dor do momento crucial perdido.
Friday, November 16, 2007
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5 Comments:
Terás outros momentos cruciais.
Uns são memórias outros não.
Enfim... desconcertante
epá e não havia uma farmácia perto?!!!
"a dor do momento crucial perdido"...???? dor é ter fome e não ter comida, ter frio e não ter roupa, ter cancro e não ter cura!!! sinceramente... sexo há sempre, se não for hoje é amanhã e ainda ninguem morreu por isso. Desculpe a frontalidade mas parece-me excessivo
inSexo?Dor é sentir.Ter desejo e não concretizar doi. Há várias formas demorte.De desejo tb há quem morra.Não toda a gente.Há os que só morrem pelas necessidades básicas não satisfeitas...outros não.Desculpe a frontalidade mas parece-me pouco.
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