Wednesday, February 11, 2009

A escolha estava feita. Podia-se ser a estação de passagem para outros destinos ou o comboio em movimento que passa pelas estações estáticas. Em qualquer delas ficava-se, no fim, com a solidão. A memória do que ficou para trás ou a recordação do que se viu partir num adeus difícil de expressar. Em visita às estações de fim de linha encontram-se os comboios, que antes foram companhia, agora em manobras de manutenção. Aventou-se a possibilidade de se ser uma estação de fim de linha ou um comboio a chegar ao término da viagem. Tal seria um erro. O movimento é interior e não há como o parar. Não mais se quer ser a estação de passagem. Chama-se para o caminho, a percorrer, uma companhia ou é mesmo só que este tem que ser feito? Os carris parecem reclamar do peso e o espaço para a última estação tarda em surgir.

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